Por que sentimos ciúmes?
Por mais que a ideia nos desagrade, ninguém controla os sentimentos de ninguém – e isso é desesperador para uma pessoa que tem:
1) um histórico de perdas afetivas
Incluindo qualquer perda que a pessoa não conseguiu processar: parentes queridos, amigos, amores…
ou
2) uma imaginação condicionada a concluir sempre o pior
Repare como nossa cultura associa:
– “Vai dar merd@” com ser realista e
– “Vai dar certo” com um otimismo da terra dos unicórnios
Assim, “ter os pés no chão” é desconfiar de tudo e de todos antes de conhecer todos e tudo. A gente se arma a priori e não consegue ficar neutro pra ver se vai dar bom ou vai dar ruim – e com isso (adivinhe!) vem o ciúmes.
(P.S.: por isso o ciúmes é considerado um sentimento normal, desde que não saia por aí lascando vidas – inclusive a sua!)
E alguém que se ressente de um histórico de perdas afetivas ou condicionou a imaginação a concluir sempre o pior vai viver na companhia de uma sensação que costumamos chamar genericamente de insegurança.
Pra insegurança existem três antídotos:
1) Lembrar que a pessoa está com você porque ela QUER;
2) Lembrar que a pessoa está com você porque ela QUER;
3) Lembrar que a pessoa está com você porque ela QUER.
Agora a pergunta que vale 1 milhão de sestércios (consultar os gibis do Asterix):
Você quer que a pessoa continue QUERENDO estar com você?
Se sim, saiba que a pessoa pode des-querer se por acaso o seu ciúme já estiver no “nível ogiva nuclear” ou “é-agora-que-vou-invadir-esse-celular”
Isso prova que o amor resiste a (QUASE) tudo…