“Ah, se eu tivesse feito a faculdade x e não y…”, “me arrependo até hoje por ter dito aquilo”, “nem sei como perdi aquela oportunidade”.

Você já deve ter ouvido histórias de pessoas que chegaram aos 40, 50, 60 anos se lamentando sobre escolhas que acabaram determinando todos os acontecimentos seguintes.

Efeito dominó.

Mesmo sem perceber, escolhemos o tempo todo.

Pequenas, médias e grandes decisões são como pedras empurrando pedras que derrubarão as pedras seguintes. Até quem não escolhe nada está escolhendo alguma coisa. Cada “sim”, cada “não” nos leva pra algum lugar. Viver é um game ligado 24 horas por dia.

Movendo-se voluntariamente, ou não, acontece: você pensava ter embarcado num avião pra Paris e foi parar em Poopoo. Abriu a janela do seu apartamento em São Paulo e deu de cara com o Pepeiaohuhu Hill.

“Hã?…”

Exemplo: seu pai é engenheiro. Sem pensar, lá no fundinho pra ser aprovado por ele ou ser como ele, você faz Engenharia. E tudo é muito bacana até você se dar conta, anos depois, que… pegou o trem errado e foi parar em Poopoo.

Sempre é possível corrigir a rota ou fechar a janela, claro. Mas certas mudanças de rumo dão tanto trabalho e às vezes podem magoar tanta gente, que é mais fácil não fazer nada. “Quem sabe a situação melhora sozinha, né mesmo?…”

Às vezes o destino realmente resolve tudo.

Em um segundo ele muda as peças de lugar num jogo que parecia sem saída. Mas a mágica é relativa: o seu diploma continuará sendo de Engenharia.

Como não entrar nessa?

Você precisa saber onde está, quem é (e quem não é), o que quer e onde deseja chegar. Básico. Tão básico que muita gente acha bobagem. E vai parar em Poopoo.

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