“Por que sinto uma culpa que não sei de onde vem?”
“Por que acordo triste todos os dias?!”
“Por que não sinto minha mãe como minha mãe?”
Talvez você também tenha experimentado sensações estranhas assim desde criança. Foi o caso da Mariana e, pra entender e curar esses sentimentos inexplicáveis, ela decidiu fazer terapia, lá pelos 15 anos.
Talvez você também tenha experimentado sensações estranhas assim desde criança. Foi o caso da Mariana e, pra entender e curar esses sentimentos inexplicáveis, ela decidiu fazer terapia, lá pelos 15 anos.
“Isso vai passar com o tempo, fica tranquila”, ouviu de uma psicóloga simpática.
De outra, o diagnóstico foi quase filosófico: “Você se enche muito o saco, não tem nada de errado com você”.
OK, crises existenciais fazem parte da vida, só que essas sensações ruins pareciam algo enraizado e antigo, consequência de uma coisa que aconteceu e ela nem sabia.
E não, não estava passando com o tempo.
Hoje dá pra entender as palavras daquelas psicólogas: há 40 anos o conhecimento sobre a dinâmica da mente e das emoções só engatinhava. Existiam algumas terapias e remédios que aliviavam os sintomas, mas não tocavam nas causas mais profundas – era como tomar analgésico pra aliviar a dor de dente em vez de tratar o dente.
E a tristeza da Mariana era sintoma. A sensação de culpa era sintoma. A falta de conexão com a mãe era sintoma. Mas de quê?
De uma sucessão de fatos que aconteceram quando ela nasceu.
Logo depois do parto, a mãe da Mariana quase morreu de tromboflebite (a inflamação de uma veia por causa dum coágulo sanguíneo), e ela teve que ficar internada por 8 meses.
Durante esse tempo a Mariana bebezinha ficou na casa de uma cuidadora. Quando a mamãe saiu do hospital, a Marianinha deixou a cuidadora e foi apresentada pra sua própria família desconhecida, incluindo duas irmãs muuuito mais velhas. “Quem são essas pessoas e onde estou?!”, ela perguntaria se pudesse falar.
Uma confusão daquelas pra uma cabecinha recém-nascida, principalmente porque a conexão entre mãe e bebê acontece pelo olhar durante os primeiros meses.
No caso de Mariana, o vínculo se formou com a cuidadora. Eita.
Mas se rompeu quando ela foi pra casa dos pais biológicos. Outro eita.
Isso + a separação inicial da mãe + o sentimento inconsciente de culpa pela quase morte da mãe no parto + o desencaixe da chegada a um ambiente estranho ficou registrado no cérebro da bebê.
A Neurociência demonstrou em diversos estudos que as experiências emocionais iniciais funcionam como “programadores” neurais, moldando os padrões de resposta emocional e social do indivíduo.
Que treta, né?
Descobrir o que estava por trás dessas sensações ruins trouxe clareza, sim, mas não resolveu o problema. Entender “pra que isso aconteceu” e aceitar a realidade foi o começo de uma longa jornada de cura emocional.
Nesse trajeto a Mariana foi aprendendo caminhos e ferramentas que a ajudaram a reconfigurar sua história, passando de vítima à protagonista da própria vida.
Hoje sua maior alegria é facilitar a libertação emocional de adultos que, como ela, passaram por episódios difíceis na infância, já tentaram de tudo, mas não conseguem sair do lugar de dor emocional.
A metodologia da Mariana – e do Eu & Nós – foi elaborada a partir de muitos cursos e estudos. E, principalmente, da nossa própria cura, como indivíduos e como casal.
Já notou como a vida vai nos guiando pra um lado ou pra outro, abrindo portas na direção do que é pra ser e fechando o que não é pra ser?
Olhando hoje pra trás, o Marco vê que cada passo o levou a ser psicoterapeuta, mesmo que antes de chegar aqui ele tenha tentado outros caminhos: foi revisor, ilustrador e produtor de TV. Como nada disso era pra ser, essas portas acabaram se fechando.
Quando criança o Marco preferia livros que brinquedos, e toda noite perguntava quando ia pra cama: “Mãe, eu posso ficar pensando?” E pensava sobre as coisas que os livros lhe contavam: descobridores, dinossauros, deuses e heróis, em porque o mundo era como era e o que ele veio fazer neste planeta. Mas, de tudo que encontrou nos livros, o que apaixonou o Marco foi o estudo da mente e das emoções, e de como elas guiam nossa vida mesmo sem percebermos.
Com 15 anos o Marco já ajudava os amigos que passavam por problemas, com 18 entrou na faculdade (onde perdeu duas possíveis namoradas porque ajudou a consertar a relação de cada uma com o ex em vez de dar em cima delas). Aos 21 largou tudo pra morar numa comunidade rural onde aprendeu a fazer pão e teve certeza que Deus existe e mora em toda parte, embora prefira a Natureza.
Dizendo assim parece que foi tudo redondinho, na hora certa e sem crise, né? Porque, quando lembramos do passado, cada coisa tá sempre naquele exato momento daquele dia exato e o que aconteceu era exatamente o que tinha que acontecer. Só que não. As escolhas foram difíceis, houve insegurança, incerteza e a oposição de pessoas queridas, como acontece com todo mundo e com você, que lê estas palavras.
A vida seguiu fechando e abrindo portas, e uma das portas fundamentais se abriu num início de tarde de 1997. O Marco estava na TV, no intervalo do almoço, e entrou numa sala de bate-papo pra filosofar, como sempre fazia. Usava o apelido Rider, inspirado numa velha música do The Doors – e de repente entra na sala alguém com o apelido de Bobinha.
O Marco achou curioso e escreveu pra recém-chegada: “Ei, parabéns por assumir no apelido o que todos somos aqui no bate-papo: um bando de bobos.”
Era a Mariana.
Rider e Bobinha começaram a conversar e em 15 minutos perceberam que não era um encontro casual – o Universo raramente desperdiça coincidências. Em seis meses estavam morando juntos, o encontro virou artigo no Jornal do Brasil e na revista Claudia (porque foi um dos primeiros casais que se uniu pela Internet) e a busca de cada um sobre a cura das emoções se entrelaçou com a busca do outro.
Finalmente, em 2010, depois dos primeiros cursos e formações sólidas que fizemos na área, começamos a atender amigos e conhecidos, que passaram a indicar nosso trabalho para mais pessoas.
Em 2011 nasceu a primeira versão do nosso site Eu & Nós.
Por que Eu & Nós?
Você já viu um relacionamento ser “nós”, assim parceiro good vibes, se um dos dois (ou ambos) não estiver à vontade em si, no seu próprio eu?
Dois “eus” capengas vai dar “nó”, não “nós”.
Um “eu” que está expandindo a percepção sobre si mesmo, sobre o outro e sobre a realidade, não vai permanecer ao lado de alguém com um “eu” infantil, que só pensa em si, não quer crescer e compartilhar.
Vocês são “nó” ou “nós”?
No início do nosso relacionamento passamos por vários desafios onde muitas vezes fomos “nó” um para o outro – reflexo do “nó” que cada um era pra si mesmo e nem percebia. Mas nunca desistimos de investir no crescimento pessoal e foi isso que melhorou nosso relacionamento.
E tem que ser assim, porque cada um tem seu próprio “nó” pra ser desatado, né verdade? 😊
Páginas:
Toda relação feliz começa em você!
A forma como nos relacionamos com alguém expressa diretamente a forma como nos relacionamos com nós mesmos. Se você não sabe como se sentir bem consigo mesmo pra depois sentir-se bem com os outros, você chegou no lugar certo!
Site desenvolvido por Lígia Rasslam – Marcas e Sites
Todos os Direitos Reservados | 2024